SELEÇÃO OFICIAL 2023
1º FESTIVAL DE CINEMA DE
SÃO BERNARDO DO CAMPO
“A terra do cinema brasileiro:
onde o passado e o presente se conectam.”
MOSTRA COMPETITIVA
“TERRA DO CINEMA”
LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO BRASILEIRO
TINNITUS
DIREÇÃO: Gregorio Graziosi
SINOPSE: ARINA é atleta de mergulho sincronizado. No auge da carreira, foi vítima de um grave acidente causado por um terrível ataque de TINNITUS. Quatro anos depois, afastada dos esportes, Marina trabalha no Aquário vestida de sereia. Sua nova rotina diária gira em torno desse ambiente exótico, longe dos holofotes e do trauma de uma doença para a qual ainda está em tratamento.
TERESA é a atleta que substituiu Marina na equipe de salto sincronizado. Uma estrela em ascensão e fã incondicional de seu antecessor. Teresa convida Marina para ajudá-la a treinar antes dos Jogos de Tóquio. Este convite inesperado reacende a vontade de Marina de voltar a mergulhar, ao enfrentar o mais perturbador de todos os adversários: o seu TINNITUS. A condição assustadora que uma vez roubou sua identidade atlética e afetou a confiança em seu próprio corpo.
DIRETOR
Cineasta brasileiro, nascido em 1983. Formado em Artes Plásticas e Cinema. Seus primeiros curtas-metragens foram selecionados para festivais de cinema de destaque como Cannes, Locarno, Mar del Plata, Clermont-Ferrand e IDFA.
OBRA, seu primeiro longa-metragem, estreou na Seção Discovery do TIFF. Recebeu o Prêmio FIPRESCI de Melhor Filme Latino-Americano e Melhor Fotografia no Rio IFF.
Desenvolvido na Residência Cinefondation, TINNITUS, seu segundo longa-metragem, estreou na Competição Proxima de Karlovy Vary. Recebeu três prêmios Kikito no Festival de Gramado: Melhor Fotografia, Melhor Design Artístico e Melhor Edição.
Declaração do Diretor
O Brasil está atualmente passando por uma ascensão conservadora, com uma maioria de homens na política e líderes religiosos dizendo às pessoas o que fazer e pensar.
Foi um grande alívio desta realidade opressiva fazer um filme sobre mulheres fortes, que lutam pelos seus desejos e paixões pouco convencionais.
Sob a gestão de um governo fascista, com símbolos nacionais sequestrados, atividades prosaicas como ouvir o hino brasileiro e usar nossas icônicas cores verde e amarela em eventos oficiais começaram a causar ataques de pânico e ansiedade em pessoas sensíveis.
Enquanto nossos corpos, imersos em cidades barulhentas como São Paulo, têm sido cada vez mais afetados por doenças misteriosas.
É o caso da nossa protagonista, Marina, uma atleta de mergulho cujo corpo e vida foram transformados por uma doença que a aterroriza profundamente: o zumbido – a doença do medo.